Super Bock Super Rock - 16/7/2015
Este ano, o Super Bock Super Rock está de volta à cidade. Fiquei com pena de perdermos o magnífico espaço no Meco. E também do palco principal deste, que é um festival de Verão, ser no interior do Meo Arena. No entanto, o novo recinto do SBSR estava bem organizado e primava pela bonita vista do Rio Tejo.
Comecei pela exposição de fotografia “20 anos de Super Bock
Super Rock” com curadoria de Rita Carmo. Um espaço bastante interessante onde
podemos recordar estes vinte anos de festival e alguns dos seus melhores concertos
pela lente de grandes fotógrafos portugueses.
No Palco EDP os australianos King
Gizzard & the Lizard Wizard já animavam o público que ali se encontrava neste
primeiro final de tarde do festival.
As minhas expectativas eram elevadas para
o concerto que se seguia no mesmo espaço. Perfume Genius entra em palco pouco
depois da hora marcada mas, a poucos segundos do início do concerto, todo o som
foi abaixo. Vendo que o problema ainda teria de ser resolvido, a banda saiu de
palco. Pouco depois vemos através do ecrã, o vocalista na plateia a abraçar os
fãs. Depois do problema técnico estar resolvido os músicos regressam ao palco
para aquele que foi um concerto intimista, envolvente e infelizmente para pouco
público. A sua voz, ora suave, ora poderosa nos fortes gritos, juntamente com a
dança serpenteante (e indumentária preta e batom vermelho) tornam o artista
norte-americano numa personagem muito peculiar. Sempre simpático e sorridente
entre temas, superou as minhas expectativas. “Fool” e o último tema, “Queen”,
os dois singles do álbum “Too Bright”,
foram extremamente bem recebidos, por todos e por mim!
Entretanto, PZ estava no
Palco Antena3 acompanhado de dois músicos e todos vestidos de pijama! Foram
servidos “Croquetes”, “Sem ponta por onde se pegue” em versão Malhão-Malhão e “Cara
de Chewbacca” representado por uma rapariga em palco com uma máscara da tão
conhecida personagem.
De seguida, Noel Gallagher e a sua banda High Flying
Birds entravam no Palco Super Bock, o palco principal do festival dentro do Meo
Arena. O artista demorou até comunicar com a plateia (cerca de meia hora) mas
quando o fez foi bastante simpático. A plateia em pé encontrava-se até meio do
espaço mas parecia bem conhecedora das músicas do artista e claro, dos temas dos
Oasis que foram cantados, como “Masterplan” ou a última “Don’t look back in
anger” cantada a plenos pulmões por todos os presentes.
Sting, o grande cabeça
de cartaz da noite, seguia-se no mesmo espaço que foi enchendo praticamente até
à sua capacidade total. Várias gerações esperavam ansiosamente a entrada de
Gordon Sumner em palco. Já estavam prometidos vários êxitos para este concerto
e foi disso mesmo que se fez a noite. Os principais hits das várias fases da carreira de Sting, com bastante ênfase na
fase dos The Police, foram recebidos com grande entusiasmo pela plateia (há
muito que não via um concerto tão animado e em que cada música era cantada por
toda a plateia em uníssono). Houve também espaço para excelentes solos de cada elemento da banda. Dos vários concertos que Sting já deu no nosso
país a relação com o público continua forte e não perde o fogo; por cá
esperamos sempre o próximo!
Alinhamento:
If I Ever Lose My Faith in You
Every Little Thing She Does Is Magic
Englishman in New York
So Lonely
Heavy Cloud, No Rain
Walking on the Moon
Message in a Bottle
The Hounds of Winter
De Doo Doo Doo De Da Da Da
Roxanne/Ain't No Sunshine
Desert Rose
Every Breath You Take
Fragile
Every Little Thing She Does Is Magic
Englishman in New York
So Lonely
Heavy Cloud, No Rain
Walking on the Moon
Message in a Bottle
The Hounds of Winter
De Doo Doo Doo De Da Da Da
Roxanne/Ain't No Sunshine
Desert Rose
Every Breath You Take
Fragile
Texto: Sofia Robert
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