Super Bock Super Rock - 18/7/2014
Ontem fui até ao Meco para ir ao festival Super Bock
Super Rock.
Quem se seguiu foi o francês Woodkid, que agarrou o público do Meco quase desde o início até ao fim.
Passavam poucos minutos da 1h, hora prevista do começo do concerto de Eddie Vedder, todos tinham já encontrado o lugar que preferiam para o ver, quando a organização faz um comunicado: devido à chuva tinham havido problemas técnicos no palco EDP que fizeram atrasar o concerto de Cat Power que iria então começar pouco mais de uma hora atrasado e só no fim começaria então o cabeça de cartaz no palco principal.
Cat Power ganhou assim em número de espectadores e deu um concerto curto mas muito bom. Com uma das melhores vozes femininas que ouvi nos últimos tempos, juntamente com uma atitude irreverente, fazem desta uma das artistas a seguir.
Eram 2h quando sem qualquer aviso se ouve a voz de Eddie Vedder já a cantar, acompanhado da sua guitarra. Toda a gente correu para o palco Super Bock para ver então o concerto pelo qual tanto esperaram.
Acompanhado de uma garrafa de vinho tinto português, Eddie falou bastante com o público contando histórias da sua vida, sempre cheio de humor.
Para quem já viu Pearl Jam ao vivo este é um registo totalmente diferente mas para mim a voz de Eddie Vedder mesmo que despida sem toda a banda por trás, e por vezes a mostrar uma ou outra fragilidade, é das vozes mais bonitas e sem dúvida que é suficiente.
Obrigada Eddie! Obrigada SBSR!
Cheguei por volta das 17h30 e estava a decorrer o soundcheck da Capicua no palco Antena 3.
O recinto apesar
de não ser muito grande está bem planeado e sentiam-se as boas vibrações no ar
com cheiro a praia.
Havia claro as
bancas de promoção de diferentes marcas, três palcos, uma zona de venda de
artesanato, vários bares e uma vasta zona de restauração com área comum para
comer.
Para quem gosta
de comprar uma recordação do festival, sobretudo os estrangeiros, poderiam
dirigir-se à zona de merchandising onde havia uma grande
variedade de produtos do Super Bock Super Rock como: t-shirts, porta-chaves,
pin’s, isqueiros,…
Este é um
festival em plena comunhão com a natureza, com imensas árvores espalhadas pelo
recinto e em que o solo é terra ou areia, o que em dias ventosos não deve ser
agradável, mas felizmente não foi o caso.
O público
curiosamente não era tão jovem como esperava e ao longo da noite havia sempre
espaço nos concertos, não havia grandes filas para as casas de banho e sentia-se
um ambiente relaxado.
For Pete Sake
abriram as hostes do palco EDP seguido do concerto de Joe Satriani.
Joe Satriani é
um deus da guitarra! Fez-se acompanhar de um baixista, um baterista e um
teclista/guitarrista que nos deram um verdadeiro show instrumental.
Com Joe Satriani
a trocar de guitarra no início de cada música, mostrou-nos a sua magia em solos
constantes e excepcionais que nos fizeram esquecer que existem músicas com voz.
Eram 21h20
quando The Legendary Tigerman sobe ao palco principal, o palco Super Bock,
fazendo-se acompanhar de uma banda.
Deu um concerto
cheio de rock/blues e energia como nos tem vindo a habituar, fazendo os mais
resistentes esquecerem-se da chuva que teimou em acompanhar este concerto.
“Love Ride”
abriu o concerto mas temas como “Walking Downtown”, “Naked Blues” ou “And Then
Came The Pain” não foram esquecidos, bem como a versão já tão conhecida de “These
Boots Were Made For Walking”. A acabar com Paulo Furtado em pé em cima do bombo
da bateria, terminava assim um grande concerto (bem como pouco depois, a chuva).
Quem se seguiu foi o francês Woodkid, que agarrou o público do Meco quase desde o início até ao fim.
São músicas
bastante diferentes e difíceis de categorizar mas que levaram o público ao
rubro.
Ao som da forte
batida da maior parte das músicas e com a voz excepcional de Woodkid, o público
esticava os braços e fazia vibrar os tubos de led’s da EDP que tinham sido
entregues antes do concerto começar.
Um espectáculo
de forte componente musical e visual que deixou todos encantados.
Passavam poucos minutos da 1h, hora prevista do começo do concerto de Eddie Vedder, todos tinham já encontrado o lugar que preferiam para o ver, quando a organização faz um comunicado: devido à chuva tinham havido problemas técnicos no palco EDP que fizeram atrasar o concerto de Cat Power que iria então começar pouco mais de uma hora atrasado e só no fim começaria então o cabeça de cartaz no palco principal.
A notícia foi
recebida com muito desânimo por parte de um público que já achava que 1h era
tarde pois a maior parte ainda tinha grandes viagens pela frente no final do
festival.
Cat Power ganhou assim em número de espectadores e deu um concerto curto mas muito bom. Com uma das melhores vozes femininas que ouvi nos últimos tempos, juntamente com uma atitude irreverente, fazem desta uma das artistas a seguir.
Eram 2h quando sem qualquer aviso se ouve a voz de Eddie Vedder já a cantar, acompanhado da sua guitarra. Toda a gente correu para o palco Super Bock para ver então o concerto pelo qual tanto esperaram.
Eddie Vedder
estava sentado no centro do palco, rodeado por pequenas lâmpadas, e alguns
instrumentos em modo one man band transmitindo uma atmosfera
verdadeiramente acolhedora e intimista.
Foram um
conjunto de vinte e oito canções de Eddie Vedder, Pearl Jam e versões de outros
artistas como The Beatles, Neil Young ou Bob Dylan.
Acompanhado de uma garrafa de vinho tinto português, Eddie falou bastante com o público contando histórias da sua vida, sempre cheio de humor.
Houve também
palavras de paz e amor e da sua convicção anti-guerra.
Músicas como “Just
Breathe”, “Wishlist” ou “Black” fizeram as delícias dos fãs de Pearl Jam.
Tivemos também direito a uma música especialmente para Portugal.
“Tonight you
belong to me” trouxe-nos a convidada Cat Power e em “Masters of War” de Bob
Dylan foi a vez de vir ao palco Legendary Tigerman.
“You’ve got to
hide your love away” e “Imagine” foram dois momentos lindíssimos mas os pontos
altos da noite terão de ir para “Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town” a música que mais esperava ouvir,
“Last Kiss” com Eddie Vedder a descer até perto do público, e “Better Man”.
Para quem já viu Pearl Jam ao vivo este é um registo totalmente diferente mas para mim a voz de Eddie Vedder mesmo que despida sem toda a banda por trás, e por vezes a mostrar uma ou outra fragilidade, é das vozes mais bonitas e sem dúvida que é suficiente.
Acompanhado de uma guitarra acústica, eléctrica ou um ukulele e usando os pés numa caixa de ritmo,
proporcionou uma noite mágica a todos aqueles que se dirigiram ao Meco na noite
de ontem.
Obrigada Eddie! Obrigada SBSR!
gostei da critica aos sleigh bells
ResponderEliminar