NOS Alive - 11/7
Eram quase 19h quando cheguei a Algés. Eram muitas as
pessoas que se dirigiam para o recinto do NOS Alive, a poucos metros da estação
de comboios. A fila para entrar não era muito grande e avançava a um bom ritmo.
Eram 22h00 quando finalmente o público se juntava em massa em frente ao palco principal para receber os tão aguardados The Black Keys às 22h25.
Arrancaram com o tema “Dead and Gone” para logo cedo no concerto nos darem “Gold on the Ceiling”, primeiro momento de histeria por parte do público.
Houve espaço para alguns temas do novo álbum “Turn Blue” como o single homónimo e para o encore deixaram aquela que para mim é a sua melhor música “Little Black Submarines” e “I Got Mine” despedindo-se depois de Portugal.
Alinhamento:
O final da noite ficou ao cargo dos Buraka Som Sistema, apesar de pessoalmente não gostar da banda, ao vivo provam a razão do seu sucesso sobretudo além-fronteiras.
Quando entrei no recinto, e após ir buscar a pulseira,
dei uma volta pelo mesmo para fazer um reconhecimento do espaço.
Ao contrário dos outros festivais igualmente de forte
mediatismo, o NOS Alive oferece uma área de venda de t-shirts, artesanato,
mochilas, etc. não oficiais e permitindo assim a algumas lojas instalarem-se no
recinto.
A oferta de restauração é igualmente muito vasta e de
grande variedade. Há comida para todos os gostos: sandes de leitão, kebab’s,
hamburguers, massas, cachorros quentes, batatas fritas, etc. ou sobremesas como
crepes ou farturas para ajustar os níveis de açúcar no final da noite. Para
ajudar a refrescar, o recinto conta com inúmeros bares onde o que tem mais
saída é sem dúvida a cerveja (Heineken) e o vinho (Casal Garcia).
No palco Heineken ouvia-se o concerto de For Pete Sake,
banda vencedora do concurso Live Bands da EDP.
Depois de dizerem o quão felizes estavam por dar um
concerto neste festival desafiaram o público a cantar uma música que
acreditavam que todos conheciam. Cantaram então “Got Soul”.
O calor que se sentia era realmente abrasador e as
cervejas na mão eram prática comum.
Fui de seguida até ao RAW coreto onde ainda decorria um sound check. Esta área está rodeada por
diversões como é o exemplo das várias mesas de matraquilhos e tudo à sombra.
No palco NOS Clubbing estavam a cantar os D’Alva com Gospel
Collective. Música soul com boa voz e um excelente coro gospel por trás.
The Last Internationale tocavam já no palco NOS Stage, o
palco principal. Delila Paz tem uma voz poderosíssima, que me fez lembrar Joan
Jett.
O som dos The Last Internationale é forte, um rock que às
vezes roça o punk. O momento alto vai para a música “Grândola Vila Morena” que
a vocalista cantou, em português, com a ajuda do produtor João Brandão.
O sol já estava menos forte e um pouco por todo o lado
começavam a ver-se t-shirts dos The Black Keys, cabeças de cartaz deste dia.
Quase que era difícil ouvirmos a nossa língua por entre
as pessoas junto ao palco, o NOS Alive é um festival que realmente recebe
muitas pessoas de outros países.
Era altura de MGMT entrarem em palco. O público ainda não
era muito mas já se começava a compor.
Uma banda um pouco mais apagada do que aquilo que
esperava mas onde não puderam faltar êxitos como “Kids” ou “Electric Feel” que
puseram toda a gente a dançar.
Eram 22h00 quando finalmente o público se juntava em massa em frente ao palco principal para receber os tão aguardados The Black Keys às 22h25.
Sem atrasos, finalmente chegava a altura que todos
esperavam. Com um conjunto de holofotes atrás da banda, The Black Keys tomavam
conta do palco com Patrick Carney na bateria e Dan Auerbach no microfone e
guitarra. Acompanhados de outros dois músicos tornaram esta, uma noite mágica.
Tenho de por a minha imparcialidade de parte pois afinal
esta é sem dúvida uma das minhas bandas favoritas!
Arrancaram com o tema “Dead and Gone” para logo cedo no concerto nos darem “Gold on the Ceiling”, primeiro momento de histeria por parte do público.
Esta é uma banda que para bateristas como eu é inevitável
marcarem o ritmo e “tocar bateria no ar” durante a maior parte das músicas. Uma
parte rítmica muito marcante, solos de guitarra excepcionais e uma voz
espectacular transformam esta numa das maiores e melhores bandas rock dos anos
2000.
Um dos momentos altos do concerto foi sem dúvida “Howlin'
For You” e claro “Lonely Boy” o maior sucesso da banda, cantado a plenos
pulmões por todos os presentes antecedido da também aclamada “Fever”.
Houve espaço para alguns temas do novo álbum “Turn Blue” como o single homónimo e para o encore deixaram aquela que para mim é a sua melhor música “Little Black Submarines” e “I Got Mine” despedindo-se depois de Portugal.
Infelizmente como em qualquer festival o tempo de cada
banda não é tão longo como gostaríamos e parte do público preocupa-se mais em
conversar uns com os outros ou a beber.
Black Keys, cá vos espero para o próximo concerto em nome
próprio!
Alinhamento:
1.Dead
and Gone
2. Next Girl
3. Run Right Back
4. Same Old Thing
5. Gold on the Ceiling
6. It's Up To You Now
7. Strange Times
8. Money Maker
9. Bullet in the Brain
10. Turn Blue
11. Howlin' For You
12. Nova Baby
13. Gotta Get Away
14. She's Long Gone
15. Tighten Up
16. Fever
17. Lonely Boy
Encore
18. Little Black Submarines
19. I Got Mine
2. Next Girl
3. Run Right Back
4. Same Old Thing
5. Gold on the Ceiling
6. It's Up To You Now
7. Strange Times
8. Money Maker
9. Bullet in the Brain
10. Turn Blue
11. Howlin' For You
12. Nova Baby
13. Gotta Get Away
14. She's Long Gone
15. Tighten Up
16. Fever
17. Lonely Boy
Encore
18. Little Black Submarines
19. I Got Mine
O final da noite ficou ao cargo dos Buraka Som Sistema, apesar de pessoalmente não gostar da banda, ao vivo provam a razão do seu sucesso sobretudo além-fronteiras.
Cheios de energia (e danças sensuais!) sabem bem o que
fazer com o público. Abriram o concerto com o recente “Hangover (BaBaBa)” e não
esquecem temas como “Stoopid”, “(We Stay) Up All Night” ou os tão conhecidos “Yah”
e “Sound of Kuduro”.
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