OliveTreeDance - Santiago Alquimista
Cheguei ao Santiago Alquimista pouco passava das 23h,
hora prevista do começo. Como vi no facebook que a banda estava em Pinhal Novo
para dar um concerto antes, calculei que não iria começar a horas.
Foi a terceira vez que visitei este espaço e confesso que
me agrada muito. É bastante amplo e tem dois pisos sendo que o piso de cima tem
vista para o palco, em baixo.
No piso inferior, ainda muito vazio, encontrava-se já a
maioria dos instrumentos montados, sobretudo a percussão, e um Totem gigante ao
fundo do palco.
Era já 1h quando os OliveTreeDance subiram ao palco,
banda composta por um elemento na bateria, outro no didgeridoo e outro na
percussão.
Antes do concerto começar confirmaram o que já era
sabido, este seria um concerto de apresentação (na íntegra) do mais recente
trabalho “Symbology”.
Se tivesse de os categorizar num género musical, diria que
os OliveTreeDance tocam Trance acústico! Por vezes comparados aos franceses Hilight
Tribe, tocam um som primitivo baseado nos ritmos fortes da bateria e no som aborígene
do didgeridoo acompanhados por um vasto leque de percussão.
É uma banda que acompanho já há muito tempo, conheci-os
pela primeira vez no Festival Tribal em 2007, mas provavelmente foi a vez que
vi a percussão mais variada por parte da mesma.
Foram acompanhados também, praticamente todo o espectáculo,
por um malabarista que nos proporcionou uma componente visual diferente do
habitual.
Sendo uma fã incondicional de didgeridoo, assisti a uma
outra curiosidade que desconhecia, um didgeridoo extensível! Conforme as
músicas, e por vezes na mesma música, o didgeridoo era tocado com diferentes
comprimentos e dando uma diferente sonoridade.
Numa das músicas tivemos o percussionista a tocar djambé
no meio do público e na música final uma convidada surpresa que nos ofereceu a
sua bonita voz.
Numa sala relativamente
cheia mas com espaço para dançar, os OliveTreeDance proporcionaram-nos uma
noite de dança primitiva e de regresso às raízes onde por entre rastas e
sorrisos se sentia a felicidade no ar.
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